Em geral os Calendários se baseiam nos ciclos do Sol e/ou da Lua, que são os objetos celestes que mais chamam a atenção do homem. Com exceções do Calendário dos Maias (2.000 a 1.500 AC) que além da Lua e do Sol, baseava-se também no planeta Vênus.
Há 5.000 anos, os Sumérios (os povos mais antigos que se tem notícias) tinham um Calendário bem parecido com o nosso, com um ano dividido em 12 meses de 30 dias, o dia em 12 períodos e cada um desses períodos em 30 partes.
Há 4.000 anos, na Babilônia, havia um calendário com um ano de 12 meses lunares que se alternavam em 29 e 30 dias, num total de 354 dias.
Os egípcios inicialmente fizeram um calendário baseado nos ciclos lunares, mas depois de observar que o Rio Nilo inundava a cada 365 dias quando o Sol se aproximava da "Estrela do Cão" (Sírius) resolveram adotar, ampliar o calendário por via das dúvidas. Em 4.236 AC deve-se o surgimento desse calendário registrado na história da humanidade.
Nossos Índios da América do Sul mediam o tempo por ciclos lunares, assim foi identificado por Cabral, quando chegou por aqui.
Na atualidade existem aproximadamente 40 Calendários em uso no mundo, que podem ser classificados em três tipos.
1- Solares: Baseados no movimento da Terra em torno do Sol; os meses não têm conexão com o movimento da Lua. (exemplo: Calendário Cristão)
2- Lunares: Baseados no movimento da Lua; o ano não tem conexão com o movimento da Terra em torno do Sol. (exemplo: Calendário Islâmico)
Note que os meses de um Calendário Lunar, como o Islâmico, sistematicamente vão se afastando dos meses de um Calendário Solar, como o nosso.
3- Lunisolares: Os anos estão relacionados com o movimento da Terra em torno do Sol e os meses com o movimento da Lua em torno da Terra. (exemplo: Calendário Hebreu)
O Calendário Hebreu possui uma seqüência de meses baseada nas fases da Lua, mas de tempos em tempos um mês inteiro é intercalado para o Calendário se manter em fase com o ano tropical.
São dois os Calendário Cristãos ainda em uso no mundo.
O Calendário Juliano foi proposto por Sosígenes, astrônomo de Alexandria, e introduzido por Julio César em 45 AC.
Foi usado pelas igrejas e países cristãos até o século XVI, quando começou a ser trocado pelo Calendário Gregoriano.
O Calendário Gregoriano foi proposto por Aloysius Lilius, astrônomo de Nápoles, e adotado pelo Papa Gregório XIII, seguindo instruções do Concíliode Trento (1545-1563).
A diferença entre esses dois Calendários está na duração considerada do ano (365,25 dias no Juliano e 365,2425 dias no Gregoriano) e nas regras para recuperação do dia perdido, acumulado durante os anos.
Alguns países, como a Grécia e a Rússia, o usaram até o século passado.
Ainda é usado por algumas Igrejas Ortodoxas, entre elas a Igreja Russa.
A que dia da história corresponderá o dia primeiro de janeiro do ano um?
O Calendário Cristão surgiu no ano 532 da nossa era.
Era o ano 248 da era Diocletiana (os anos eram Julianos e estavam sendo contados a partir de um decreto de Diocletiano) quando Dionysius Exiguus, um calculista do Papa (fazia os "complicados" cálculos para a determinação da Páscoa), “sugeriu” que a contagem dos anos tivesse início no ano do nascimento de Cristo. (???)
Não se sabe como Dionysius teve essa brilhante idéia para fixar o nascimento de Cristo, pois ninguém sabia ao certo, já havia se passado 532 anos do surgimento de Jesus de Nazaré.
O dia que passou a ser 25 de dezembro como nascimento de Cristo é uma das inúmeras invenções do homem para justificar seus intentos.
O início da era Cristã ficou sendo, desta maneira, 359 dias antes daquele que Dionysius inventou ser o dia do nascimento de Cristo.
A origem do descanso semanal parece estar ligada aos babilônios que consideravam o número 7 nefasto, de modo que nada devia ser feito no sétimo dia. Também eram 7 os planetas na acepção primitiva, pois assim os antigos designavam os astros permanentes visíveis a olho nu, que se deslocam em relação às estrelas fixas.
Teriam, portanto, dedicado cada dia da semana a um desses astros - Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno.
Domingo: dia do Senhor. Dedicado ao Sol. O astro-rei era tudo para o homem primitivo: espantava as trevas, aquecia os corpos, amadurecia as colheitas. Enfim, o Sol era Deus; daí a designação de Dia do Senhor entre os latinos.
Segunda-feira: dia da Lua. Depois do Sol e sempre no céu, a Lua era a impressão mais forte recebida pelo homem. Influía nas marés, no plantio, no corte das madeiras, talvez mesmo no nascimento das crianças. Daí a atribuir-lhe um dia da semana.
Terça-feira: dia de Marte. Na escala dos poderes que governavam os céus, as trevas e os seres humanos, Marte pontificava. Era o senhor da guerra e, portanto, dos destinos das nações e dos povos. A sua influência era tão grande que, inclusive, no calendário romano lhe foi destinado um mês (Março).
Quarta-feira: dia de Mercúrio. Era o deus do comércio, dos viajantes e dos ... ladrões! Mensageiro e arauto de Júpiter, protegia os comerciantes e os seus negócios; dada a importância que estas criaturas tiveram em todos os tempos e em todos os lugares, alcançaram para o seu deus a consagração de um dia da semana.
Quinta-feira: dia de Júpiter. Honraria conferida ao pai dos deuses pagãos, comandante dos ventos e das tempestades. Daí a idéia de lhe atribuir um dia da semana, talvez para aplacar a sua fúria.
Sexta-feira: dia de Vénus. Nascida da espuma do mar para distribuir belezas pelo mundo, Vénus representava para os pagãos os ideais da formosura, da harmonia, razão de merecer a homenagem de um dia da semana.
Sábado: dia de Saturno. Saturno, deus especialmente querido dos Romanos, foi despojado, pelo uso e pelo tempo, da homenagem consistente em dar nome a um dia da semana.
Mas a homenagem a Saturno, correspondente a um dia da semana, perdeu-se nas línguas latinas, em que se deu preferência ao termo hebraico Shabbath, que significa repouso, indicado na velha lei judaica como sendo o dia dedicado ao descanso e às orações.
Curiosidades devida a manobras humanas.
A suposta data da criação do mundo segundo os judeus seria 3761 a.C.
A fundação de Roma (753 a.C.),
O início das Olimpíadas gregas (776 a.C.),
A Hégira (fuga de Maomé de Meca para Medina em 622).
A era cristã parte do nascimento de Cristo cuja data verdadeira seria pelo menos quatro anos anterior à proposta por Dionísio.
Além disso, os cronologistas retardaram sete dias o início da era cristã, para que coincidisse com o início do ano 754 da fundação de Roma.
No fim das contas ficou consagrado que a era cristã é o instante que separa o fim do ano 753 da fundação de Roma (ou 1 a.C.), do início do ano 1 d.C..
É importante notar que na era cristã os anos são referidos a uma escala sem zero, isto é, a contagem inicia-se no ano 1 depois de Cristo.
Por conseguinte, qualquer acontecimento ocorrido durante o primeiro ano da era cristã, embora seja apenas de um dia ou de um mês, conta-se como tendo ocorrido no ano 1 depois de Cristo.
Por esta razão, o primeiro século, ou intervalo de 100 anos, da era cristã, terminou no dia 31 de Dezembro do ano 100 d. C., quando haviam decorrido os primeiros 100 anos após o início da era.
O século II começou no dia 1 de Janeiro do ano 101 d. C. e assim sucessivamente.
Conseqüentemente, o século XX começou no dia 1 de Janeiro do ano 1901 e terminou no dia 31 de Dezembro do ano 2000.
O calendário judaico começa a 7 de outubro do ano 3760 a.C, que para os judeus é a data da criação do mundo. Eles estão no ano 5770. É um tempo de grandes reflexões a respeito dos erros cometidos e de decidir, perante Deus, não repeti-los no próximo ano.
“os adormecidos devem despertar e questionar suas ações e arrependimentos”
E vc que ano está? Acredite, essa será uma época da qual vc nunca ouviu falar na história da humanidade. É uma época que vc deve acordar, pois do contrário seus dias estarão contados...
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