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11 de jan. de 2010

A alegoria da Caverna - Platão



As coisas tomam um rumo muito engraçado quando se está focado em um assunto. 
A sincronia é absurda. Passamos a ver coisas das quais antes de conhecermos, não daríamos a menor atenção. Mas a vida é assim. E estamos aqui para aprender. Sair da CAVERNA, custe o que custar.
Mas se vc acha que as coisas não são tão fáceis assim, tenho que concordar. Romper as correntes dói!


Estava limpando um armário e verificando os livros de escola do ano passado dos meus filhos para separar o que poderia ser usado no próximo ano dos que eu daria a uma biblioteca de um CIEP (escola) vizinho.


Um dos livros de História da humanidade me chamava atenção. A capa muito bonita me convidou a abri-lo. Folheando aleatoriamente parei em uma ou duas páginas, onde encontrei fragmentos de textos de livros antigos onde o autor falava sobre a vida Egípcia. Povos que viveram mais de 2 mil anos antes de cristo.
Vejam o que encontrei.

Texto extraído
do Livro “História das cavernas ao terceiro Milenio”
 por Myrian Becho Mota e patrícia Ramos Braick


Falando sobre o Dilúvio e a Arca de Noé. Pág 47.


“Os Deuses na Mosopotanea eram antropomórficos, masculinos e femininos. 
Aparentemente foram imaginados como seres gigantescos, detentores de grandes poderes sobre o homem e a natureza. Nos diversos mitos e lendas, eram freqüentemente associados a figuras humanas e a seus desejos, comportamentos e fraquezas.


No geral, os deuses eram IMORTAIS, possuindo, cada um deles atributos positivos ou negativos. Por outro lado, os demônios também partilhavam desses atributos.(...)
(...) Os Mesopatamicos acreditavam em vida após a morte, considerando –as uma transição de uma dimensão a outra.
Pág 41
(...) Costuma se considerar a civilização do Antigo Egito um exemplo de morbidez, como se ali só se pensasse na morte e na vida além túmulo, sem dar importância para a saúde neste mundo. Mas na verdade, os antigos egípcios nada tinham de mórbidos.
Eles simplesmente acreditavam que a vida depois da morte era tão real e concreta quanto a terrena. Esclareça que estudaram o tratamento das doenças como poucos povos contemporâneos.
(...) o curioso é que o médico do Egito Antigo se especializava em alguma área do corpo mal começando os estudos na Medicina (antes de ter a informação do corpo todo). E isso é o oposto da tendência apontada no decorrer da história dos mais diferentes povos.


(...) quanto aos médicos, eles acreditavam que o organismo era capaz de produzir, ele próprio, os mais potentes medicamentos para seu equilíbrio (cura).
....................................
É uma pena que muitas pessoas ainda tenham um certo mito e crenças erradas sobre povos 
antigos, pois eles não tinham NADA de ignorantes! Eles sabiam muito mais, tinham infinitamente mais informação sobre como funciona o universo e seus habitantes do que pode crer sua vã filosofia...

Eu sei que fomos programados a acreditar nisso desde a mais tenra idade. A prova disso está na maneira editada desse livro didático. Ele trata a história como MITO e LENDAS... é natural... foram milhares de anos de doutrina e não será de um dia par o outro que poderemos acreditar no que há fora da nossa CAVERNA.


Bem, estamos num tempo – numa era – onde as coisas estão acontecendo muito rápido e a informação é praticamente avassaladora. Não há como ficar acorrentado sem tentar ou pelo menos esticar a cabeça para dar uma espiadinha para fora da CAVERNA.
Estarei sempre por aqui. Se quiser saber mais... é só falar. Não quero voltar a CAVERNA 
para ser ridicularizada. Eu saí dela a muito custo, não é fácil. Saia daí vc também.


Estarei aqui fora para lhe mostrar tudo o que já vi, ouvi e conheci. Será um prazer inenarrável desfrutá-lo com vc. Aqui fora anda muito quieto... há pouquíssima gente. Dá pra contar nos dedos... uma pena.




2 comentários:

  1. Mais que um sentido metafórico, uma grande realidade a quantidade absurda de "seres" que ainda ahabitam cavernas.
    Sinto-me na porta, com os olhoe ligiramente abertos, porém, com a certeza de me manter cada vez mais....do lado de fora.

    ResponderExcluir
  2. Pára com isso, Carlinho... vc já se livrou das algemas faz tempo... e diria que já está lá fora, mas morrendo de medo do que está vendo, não é?

    Bjão
    laura

    ResponderExcluir

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