Seu cérebro é uma máquina insuperável.
O matemático chinês Yingxu Wang, professor da Universidade de
Calgary, no Canadá, publicou um estudo em que tenta medir a memória humana. Wang teve a ideia de contar o número de ligações possíveis - e dar a cada uma delas o valor de 1 bit - a menor unidade de informação digital.
Fazendo essa conta, ele concluiu que os nossos 100 bilhões de neurônios são suficientes para armazenar 108 432 bits de memória. É uma quantidade inacreditável: o número 1 seguido de 8.432 zeros!
“Somando todas as informações contidas na internet, ou todos os elementos físicos do Universo, não seria possível alcançar esse número", afirma o professor Wang.
Nosso cérebro (computador orgânico) guarda as lembranças por
meio de conexões temporárias,
permanentes ou semipermanentes entre os neurônios. Nada diferente do seu computador de uso manual. Você visita uma pagina ou digita algo e isso fica "temporariamente" arquivado em seu HD.
Grupos de
neurônios arquivam algumas memórias importantes
que você elegeu (consciente ou inconscientemente) como experiência significativa e ao se lembrar de uma coisa, você esquece outras (fecha uma porta) menos importante pra você, um processo que não distingue o que é uma recordação "útil de uma inútil", caso você não tenha controle sobre seus pensamentos.
Ou seja, relembrar ou “res+sentir” momentos ou fatos banais prejudica
as lembranças que realmente importam para seguir em frente com seus ideais.
Conclusão: “Esquecemos” conscientemente
cada vez mais as coisas importantes
para evoluirmos porque nos atemos (damos mais atenção/foco) cada vez mais a
coisas sem importância.
"Esquecer faz parte
de uma memória saudável", afirma o neurocientista Ivan Izquierdo,
diretor do centro de memória da PUC-RS e autor do livro A Arte de Esquecer.
Até 99% das informações que vão para a
memória somem alguns segundos ou minutos depois. Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a otimizar o trabalho do cérebro. Se tudo ficasse na cabeça para
sempre, ele viraria um depósito de
entulho.
O que te levaria a loucura ou a robotização. Isso nos tornaria
incapaz de focar em qualquer coisa e
atrapalharia bastante o dia-a-dia. Incapacitaria o livre arbítrio, a escolha
do que realmente desejamos, daquilo que selecionamos
como objetivo para nossa existência, pois tudo estaria tão confuso, tão
caótico, que o foco se perderia no entulho de memórias.
Afinal, para que memorizar a letra do FUNK “beijinho no ombro”? O que isso vai lhe
trazer de retorno para a sua vida? Talvez uma diversão temporária, mas que só faz
acumular lixo em seus arquivos pessoais. Já pensou se não pudesse esquecer dessa musica, jamais?
O esquecimento é uma estratégia da evolução.
Ele nos livra da lembrança de sensações desagradáveis, já que
podemos reprogramar sempre novas sensações. A lembrança desagradável só fica
por que você a refresca a todo instante. A
faz re-sentir.
Você abre os arquivos que naturalmente precisam ficar guardados. Arquivos
que não são apagados – nunca,
jamais - apenas mantidos em silencio na alma para serem acessados sempre que necessário.
A
memória registrada pela dor
nos ajuda a ficar longe daquilo que pode nos ferir, fazer mal, como por exemplo lembrar de não beber 2 garradas de Vodka numa noite. Os resultados podem ajudar a afasta-lo dessa experiência novamente.
Precisamos
saber usar esses arquivos de memoria com inteligência, consciência. Eles sempre estarão lá
quando precisarmos, não é necessário mante-los abertos o tempo todo, pois se acessados diariamente fecharão portas para novas experiências e positivas.
O melhor caminho é o do meio. Equilíbrio é a palavra mestra. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra... A alquimia da vida consiste em aprender a gerenciar energias com equilíbrio, na medida e dosagem correta.
A internet é seu cérebro em estado virtual,
se você não sabe usar um, não saberá usar o outro...
A tecnologia não é ruim, a internet não é ruim. Celulares e todo tipo de mecanismo multi midia não são ruins. Isso não foi inventado pelo "diabo". O diabo (aquilo que separa) está dentro do seu cérebro, pois você não aprendeu a usa-lo em seu benefício e prefere culpar o ambiente por suas mazelas e ignorância sobre tudo que não entende.
Quem faz uso de qualquer ferramenta precisa aprender a usa-la, precisa aprender a entender até onde ela pode ir e até onde ela deve ser parada, interrompida e reprogramada. No caso, seu cérebro se encaixa nisso.
Esta mídia que chamamos de rede social foi a melhor invenção de todos os tempos, depois do miojo. Se você não gosta de "miojo" tem seus motivos para isso, assim como os não adeptos as redes sociais. Mas é indiscutível que cada um tenha sua utilidade no momento propicio.
Quando abrimos nossos computadores nossas
portas se fecham para "o exterior".
Perde-se a noção do tempo, do cheiro no ar, do som, do sentir o mundo "real" para navegar num mundo altamente imaginário, o que não difere em nada de um livro, uma boa música ou um filme.
O que faz o livro e o filme perderem para a WEB é a interatividade. O livro nos deixa sozinho com nossos próprios pensamentos, bem como o filme que nos faz sentir aquilo que provocam com suas imagens e sons. Em ambos os casos, nós fazemos as perguntas e nós mesmos respondemos. Se formos egocêntricos e com um campo de informação limitado... imagine as respostas que teremos.
Eu leio muito com ajuda da internet. Pesquiso diariamente e tenho acesso a textos, videos etc - recolho informação em poucas horas - o que jamais poderia ter sido feito em 20 anos de minha vida - se eu tivesse que depender da pesquisa em um biblioteca física, não saberia nem como começar esse texto.
Nossas mentes estão se expandindo
absurdamente a cada minuto!
Em
2012 o Google fez
2 milhões de pesquisas por minuto
Quase 640,00 Gb de dados IP global são transferidos em apenas um minuto de Internet
São enviados 204 milhões de emails a cada minuto que passa
6 milhões de páginas do Facebook são vistas
Num minuto são feitos em média 47 mil downloads
A cada minuto são feitos 277 mil logins no Facebook e são vistas 6 milhões de páginas
No YouTube, num minuto, são visualizados
1,3 milhões de vídeos
Criam-se 60 novos blogs e 1.500 posts (contando com os meus!)
Em
2015 o número de dispositivos ligados à rede terá o dobro da população mundial
O que a rede social na internet nos dá?
Passamos a ter um sentimento de "inclusão" quando estamos trocando pensamentos em grupos afins, onde todos compartilham o seu melhor, deixando fora a emoção tumultuada e castrante do cotidiano.
Acaba-se com a crença limitante do: "Não tenho coragem para dizer isso em público, ao vivo". "Quem sou eu para dizer se isso é certo ou errado?" "Se eu disser que acredito em aliens, discos voadores, anjos e duendes, vão rir de mim". Na internet você diz!
E sem essa maravilha da tecnologia nos afogamos em nossos próprios pensamentos, não dividindo nossas duvidas, nossos temores, nossas mais tenras filosofias por conta do que o nosso grupo social físico (família, amigos, colegas etc) vai pensar sobre nossa visão de "mundo".
Você já deve imaginar o que meu grupo social "físico" (não digital) se diverte com minhas teses sobre alies, conspirações etc... viro enredo de piada em reuniões de família. Mas eu adoro, quem acaba se divertindo sou eu! Minha coragem e segurança com o que digo e o que penso não são virtuais!! Eu uso a tecnologia também para ir além!
O lado menos atrativo, que muitos veem nas redes sociais digitais, é quando o sujeito se revela, expõe o seu "pior" lado quando cai na cilada da polaridade, quando escolhe bater de frente com aquilo que não agrada a sua visão de mundo. Daí ele agride, ofende de todas as maneiras para sustentar seu ponto de vista. Perde o equilíbrio, a flexibilidade para estar em grupo.
Ansiamos adulação, o topo da piramide das necessidades básicas do Ser Humano.
Um desejo de ser visto, entendido, compartilhado, "curtido". Mostrar a um numero grande de pessoas aquilo que antes, apenas poucos, poderiam ver sobre sua maneira de ser na vida.
Antes da internet,
para você ser "visto", você precisaria ser um astro, um artista de renome, um destacado membro da sociedade, um intelectual, ter um poder característico de lideres carismáticos. Mas hoje você pode ser o que quiser, falar o quiser, "lutar" pelo que quiser. Você pode ser uma celebridade!!
Quem está na rede pode ser acessado. As barreiras
econômicas/físicas/sociais
caíram. Quem estiver na rede, será "tocado".
Você pode entrar em contato com astros de Rock, artistas famosos, escritores mundiais, celebridades diversas e questionar sobre o que quiser em qualquer idioma, em qualquer ponto deste e de outros planetas.
Na rede social você não é branco, negro, amarelo, baixinho, alto demais, enorme demais ou feio demais. Você é uma MENTE / ENERGIA apenas se manifestando através de códigos binários!
O maravilhoso na internet são os "mundos" que habitam nele. Podemos enxergar muitos mundos paralelos ao nosso. "Mundos" bizarros, mundos sutis, mundos gentis, mundos terríveis, insensíveis. Todos os "mundos" num só click! Há tanto que aprender, há tanto que perceber e decifrar, que penso que não terei vida suficiente para isso...
Onde entra o equilíbrio nisso tudo?
Quando paramos para refletir sobre o que aprendemos diariamente.
A expressão: Evolução da Consciência se resume em "desenrolar conhecimentos", então aprenda.
Desdobrar o caminho, ajeitar, organizar e manter o trajeto a que nos propomos se consegue com muita informação, informação essa que está vastamente disponível e de fácil acesso, ainda.
Se você não tem um
objetivo, uma
meta, uma
diretriz a seguir, a internet será o palco perfeito para te levar a um redemoinho de duvidas e confusões. Um buraco negro sombrio, frio e solitário como muitos estão experimentando em suas vidas agora.
Pense.
Você já deu bom dia, um abraço, no porteiro de seu edifício hoje? Perguntou a seu carteiro como está a saúde de seus filhos, se tá tudo bem em casa? Ajudou a seu lixeiro a varrer a sua própria rua? Contou uma piada para o cobrador do ônibus pra descontrair? Agradeceu ao motorista por ter te levado a seu destino? Fez um comentário positivo sobre o cabelo da moça do caixa do supermercado?
Se você não fez nenhuma dessas ações hoje... seu problema não está na tecnologia, mas na maneira como você se relaciona com as máquinas, iguais a você...
laura botelho
Esse video mostra apenas um lado da questão "relacionamentos". Não concordo em tudo com esse texto "poético" da narrativa, mas é uma alerta para despertar e perceber onde estamos errando, ou seja, em que momento saímos do centro.